quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sustentabilidade


A CSA e os desdobramentos socioambientais

Daniel Roedel


Nos últimos meses o noticiário tem divulgado diversos problemas originados pela operação da Cia Siderúrgica do Atlântico, empreendimento em parceria da ThyssenKrup e Vale do Rio Doce. De acordo com um dos sites da cia a CSA é um complexo siderúrgico na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, com capacidade anual de cinco milhões de toneladas de placas de aço e que vai gerar 3.500 empregos diretos e outros 10.000 indiretos. O governo do Estado do Rio de Janeiro e a prefeitura do Rio de Janeiro participaram das negociações de instalação da siderúrgica e concederam isenção fiscal de ICMS e ISS, respectivamente.

No entanto, desde o início da operação problemas socioambientais têm sido detectados (
Estadão 1 e Estadão 2).

Em agosto de 2010 o governo do estado multou a CSA em R$ 1,8 milhões, conforme o portal R7.

Em dezembro de 2010 o Ministério Público denunciou a CSA por crime ambiental.

Considerando que estado e município são "parceiros" da empreitada, qual deveria ter sido a conduta adotada desde o início das negociações, principalmente se considerarmos que a isenção fiscal significa abrir mão de um recurso que é público e, portanto de todos os cidadãos, inclusive dos moradores de Santa Cruz?

É claro que um investimento dessa relevância não pode ser desconsiderado, principalmente num momento em que estado e município tentam retomar o rumo do desenvolvimento. É sempre muito bem-vindo! Mas quais devem ser as condições colocadas pelos poderes públicos nesses casos?

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3 comentários:

Anônimo disse...

O governo deve ser flexível. Precisamos do capital da empresa. O governo tem que fiscalizar.

Conceição disse...

Olá,Daniel!
Fico feliz pelo seu sucesso. Há tempos que gostaria de saber sobre você.
Sinto falta das discussões sobre RH, nosso grupo de trabalho...Bons tempos!
Parabéns!!!
gostaria de conversar mais sobre esse espaço, textos que você escreve e livros de sua autoria, enfim, me escreve, ok?
...Gnd abraço
Conceição

Juliana Lopes disse...

No poder público é preciso que pessoas honestas estejam lá... Dinheiro há, o que vejo que há muito desvio para lugares que não sabemos _ "bolsos de políticos corruptos'. Quando o homem passar a respeitar seu semelhante em todos os sentidos, creio que a relação com todo o ambiente melhorará. Com isenção de impostos ou não... a relação humana entre seus semelhantes e o planeta Terra devem mudar. Ok, demagogia minha... mas espero que mude... nem que seja no dia que não esteja mais aqui...