quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mídia


Resultado de nossa enquete


Você pretende utilizar as informações da grande imprensa para decidir quais serão os seus candidatos nas próximas eleições?

  • Sim, afinal, grande imprensa tem contribuído para o aperfeiçoamento da democracia no país. (2%)
  • Não, porque a grande imprensa tende a se manifestar a partir de seus próprios interesses econômicos e políticos. (49%)
  • Não pretendo votar em nenhum candidato nas próximas eleições. (8%)
  • A grande imprensa será mais uma dentre todas as fontes que pretendo considerar. (41%)
Nossa opinião

Notamos, pelo resultado de nossa enquete uma acentuada descrença na mídia brasileira por parte da maioria dos nossos leitores. Aqueles um pouco menos incrédulos na neutralidade do conteúdo veiculado em períodos eleitorais (parte igualmente considerável dos respondentes da nossa pesquisa), quando muito a consideram entre as muitas fontes consultadas na busca por informações sobre os candidatos que disputam, com as mais diferentes e variadas estratégias a nossa atenção.

Se por um lado, esses números podem ser lidos otimistamente como uma ampliação no rigor da população na pesquisa de dados que qualifiquem sua escolha eleitoral, por outro, pode ser interpretada como uma queda na percepção da reputação dos veículos de informação. E em alguns casos um repúdio mesmo à consideração de algumas fontes, que já não fazem mais qualquer sentido para as pessoas mais exigentes com a mídia.

Por fim, cabe registrar que quase inexiste a crença de que a imprensa tem contribuído para o aperfeiçoamento da democracia no país. O que é um grande pesar para todos nós, uma vez que sim, a grande mídia deveria ser percebida – e atuar – como uma ‘instituição’ de capital importância para a consolidação e a garantia da democracia nos países. Principalmente, num momento em que os veículos de comunicação assumem como bandeira a causa da liberdade de imprensa e de expressão em clara oposição aos governos.

Se o Brasil por um lado não pode confiar 100% nessa instância, por outro, não pode prescindir de cobrar insistentemente uma mídia séria, profissional e transparente. Mesmo que essa cobrança se dê por meio do boicote a esses veículos como fonte de informação.

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